Dados disponibilizados pelo Hospital Pediátrico Nacional costa-riquenho revelam a existência de um aumento preocupante do número de casos de violência contra menores de um a três anos, sobretudo nas zonas costeiras
Dados disponibilizados pelo Hospital Pediátrico Nacional costa-riquenho revelam a existência de um aumento preocupante do número de casos de violência contra menores de um a três anos, sobretudo nas zonas costeiras as autoridades da Costa Rica estão apreensivas com a quantidade de casos de violência contra menores com idades de um a três anos, que classificam já de uma grave epidemia. Segundo dados do Hospital Pediátrico Nacional (HPN), o ano passado foram registadas 2. 200 denúncias relacionadas com este tipo de crime e para este ano prevê-se um aumento de 800 casos. O maior número de queixas, provocadas por abusos físicos, psicológicos e sexuais, tem-se verificado na capital, São José, mas nos últimos tempos estão a aumentar também as denúncias nas comunidades das áreas costeiras das províncias de Limón, Guanacaste e Puntarenas, revela a agência Fides. De salientar que as crianças sujeitas à violência em idade precoce, ou seja, nos primeiros mil dias de vida, sofrem repercussões neurológicas que comprometem a capacidade de aprendizagem e atitudes comportamentais, além dos eventuais problemas de saúde.