O secretário-geral das Nações Unidas condenou a recente morte de nove civis e dois oficiais de polícia na capital do país, por entre trocas de artilharia pesada em vários bairros de Bujumbura. E pediu investigação «rigorosa e rápida»
O secretário-geral das Nações Unidas condenou a recente morte de nove civis e dois oficiais de polícia na capital do país, por entre trocas de artilharia pesada em vários bairros de Bujumbura. E pediu investigação «rigorosa e rápida» Um comunicado emitido pelo porta-voz de Ban Ki-moon indicou que os civis, incluindo um membro do pessoal da Organização Internacional para as Migrações, chamado Evariste Mbonihankuye, foram baleados à queima-roupa. O incidente ocorreu na terça-feira. O secretário-geral [da ONU] estende as suas mais profundas condolências às famílias das vítimas, observou o porta-voz. Ki-moon insta as autoridades do Burundi a empreenderem uma investigação rigorosa e rápida sobre as circunstâncias e os motivos por trás desses crimes desprezíveis, a fim de garantir que os seus autores sejam levados à justiça. Segundo as Nações Unidas, o Burundi enfrenta a sua mais profunda crise política desde o fim da guerra civil, após a decisão controversa do Presidente, Pierre Nkurunziza, em concorrer a um terceiro mandato. Muitos advertiram que a sua tentativa era inconstitucional e contrária ao espírito do acordo de Paz e de Reconciliação para o Burundi, assinado em arusha em 2000.