Uma dezena de atletas da seleção nacional da Eritreia pediram asilo ao governo do Botsuana. Os futebolistas pretendem escapar ao serviço militar obrigatório, que consideram duro e interminável
Uma dezena de atletas da seleção nacional da Eritreia pediram asilo ao governo do Botsuana. Os futebolistas pretendem escapar ao serviço militar obrigatório, que consideram duro e interminávelaproveitando a deslocação ao Botsuana para disputa de um jogo de apuramento para o Mundial de Futebol de 2018, 10 dos 24 jogadores da seleção nacional da Eritreia decidiram não regressar ao seu país e pediram asilo político às autoridades botsuanas, tentando dessa forma evitar um serviço militar duro e interminável, revela esta quinta-feira, 15 de outubro, a imprensa local. Os futebolistas encontram-se detidos numa esquadra da polícia de Francistown, onde perderam com a seleção do país anfitrião, e contam com o apoio de um conhecido escritório de advogados do Botsuana, que intervém no processo a pedido do Movimento pela Democracia e Direitos Humanos na Eritreia. Nos últimos anos registaram-se vários casos de futebolistas da Eritreia que fugiram para o estrangeiro alegando restrições à liberdade no seu país de origem. Um dos casos mais mediáticos ocorreu em 2013, quando vários jogadores aproveitaram uma viagem ao Uganda, para pedir asilo. alguns deles mudaram-se depois para a Holanda, onde ainda praticam a modalidade.