Organização de defesa dos direitos humanos diz ter encontrado provas de bombardeamentos ilegais no país e pede a suspensão do fornecimento de armas à coligação liderada pela arábia Saudita
Organização de defesa dos direitos humanos diz ter encontrado provas de bombardeamentos ilegais no país e pede a suspensão do fornecimento de armas à coligação liderada pela arábia Saudita a amnistia Internacional (aI) pediu esta quarta-feira, 7 de outubro, a suspensão do envio de armas à coligação liderada pela arábia Saudita no Iémen, depois de reunir provas contundentes sobre crimes de guerra que carecem de uma investigação independente. Segundo a organização, há novas provas de ataques aéreos ilegais. as bombas caem dia e noite e alguns dos bombardeamentos representam crimes de guerra, sublinha Donatella Rovera, que liderou uma missão de investigação no Iémen, para verificar a situação dos civis no norte do país, uma região controlada pelos rebeldes xiitas huthis. No documento, são analisados 13 ataques aéreos da coligação árabe em Saada, bastião dos rebeldes, nos quais morreram 100 civis, entre eles 59 menores, entre maio e julho de 2015. Na investigação efetuada no terreno, a aI concluiu que foram usadas bombas de fragmentação, proibidas internacionalmente. a coligação constituída por uma dezena de países árabes tenta expulsar, desde março, os rebeldes huthis dos territórios que conquistaram no Iémen, entre eles a capital, Sanaa. Para a aI, nestes últimos meses, terão sido cometidos vários atropelos com os bombardeamentos indiscriminados.