autoridades paquistanesas obrigaram as organizações humanitárias estrangeiras a registar-se novamente no Ministério do Interior. Medida é encarada como mais uma forma de pressão
autoridades paquistanesas obrigaram as organizações humanitárias estrangeiras a registar-se novamente no Ministério do Interior. Medida é encarada como mais uma forma de pressãoas organizações não governamentais (ONG) estrangeiras que estão a trabalhar no Paquistão foram intimadas a registar-se novamente no Ministério do Interior, no prazo de 60 dias. a medida, a que se junta o anúncio de uma nova legislação regulamentar das atividades humanitárias internacionais, é vista como mais uma forma de pressão e está a deixar as estruturas em estado de alerta, tendo em conta que as entidades governativas as acusam frequentemente de estarem a encobrir atividades ilegais ou de espionagem. Os diplomatas e ativistas dos direitos humanos já têm os movimentos limitados, mas com as novas leis anunciadas pelo ministro do Interior, Nisar ali Khan, teme-se que muitos deles fiquem impedidos de trabalhar no país. até porque se prevê uma política de maior rigor na atribuição de vistos aos funcionários das equipas humanitárias. a este propósito, ali Khan foi claro. Não haverá autorizações para qualquer atividade que possa afetar a economia, a segurança e os interesses nacionais do Paquistão, assinalou o ministro, explicando que as ONG estrangeiras já não podem recolher fundos dentro ou fora do país sem autorização do governo e as locais não podem receber apoio das congéneres internacionais sem uma permissão expressa. Segundo dados divulgados pela agência Misna, em 2014 foram suspensas cerca de 3. 000 organizações humanitárias no país, e este ano, uma lei específica sobre as contribuições internacionais permitiu às autoridades o bloqueio de várias instituições que recebiam fundos do exterior.