O Prémio Rafto pelos direitos humanos foi atribuído ao missionário Ismael Coto, pelo seu trabalho na defesa da liberdade de expressão
O Prémio Rafto pelos direitos humanos foi atribuído ao missionário Ismael Coto, pelo seu trabalho na defesa da liberdade de expressãoO missionário jesuíta hondurenho Ismael Moreno Coto, de 57 anos, venceu o Prémio Rafto pelos direitos humanos. O sacerdote foi distinguido pela sua defesa da liberdade de expressão, num dos países mais violentos do mundo: as Honduras.
O religioso administra dois espaços de defesa dos direitos humanos: a Rádio Progreso e a ERIC (Equipo de Reflexión, Investigación y Comunicación). além disso, é o fundador da edição hondurenha da publicação regional Envio e da revista a Mecate Corto.
Segundo o júri, citado pela agência Fides, através do rádio, da divulgação nas revistas e do seu trabalho como sacerdote, o missionário tornou-se uma importante voz pública pela democracia, pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos.
a Fundação Rafto entrega anualmente, desde 1987, um prémio aos defensores dos direitos humanos e da democracia, entre os quais os quatro vencedores do Nobel para a Paz: a birmanesa aung San Suu Kyi, o timorense Josá Ramos-Horta, a coreana Kim Dae-jung e a iraniana Shirin Ebadi.