Organização não governamental acusa as «máfias de vigilantes fronteiriços marroquinos» de cobrarem «entre 400 e 3. 000 euros» para deixarem passar os refugiados na fronteira, com destino à cidade de Melilla (Espanha)
Organização não governamental acusa as «máfias de vigilantes fronteiriços marroquinos» de cobrarem «entre 400 e 3. 000 euros» para deixarem passar os refugiados na fronteira, com destino à cidade de Melilla (Espanha)Um vídeo gravado por elementos da organização não governamental Prodein denuncia a existência de alegados casos de extorsão na fronteira de Marrocos, sendo as vítimas os refugiados sírios que tentam atingir território europeu. Os ativistas acusam os vigilantes fronteiriços marroquinos de cobrar entre os 400 e os 3. 000 euros por pessoa, para permitir a entrada em Melilla, onde podem depois pedir asilo. as imagens postas a circular na internet relatam o caso particular de uma criança que a sua avó recolhe no posto fronteiriço de Beni Enzar e cuja mãe entra em Melilla meia hora depois, após o pagamento de 400 euros por cada uma, e com a incerteza se ambas conseguiriam atravessar a fronteira em separado. Cerca de 1. 500 refugiados sírios esperam do lado marroquino para aceder ao gabinete de asilo espanhol. O acesso está limitado a 20 ou 30 pessoas por dia e o controlo é feito pelas máfias de vigilantes fronteiriços, que só permitem a entrada a brancos, denunciam os responsáveis da Prodein. Espana delegou o controlo da fronteira de Melilla em Marrocos e Marrocos delegou nas máfias. Não existe o direito de asilo em Melilla para os refugiados, existe um mercado onde se compra o direito a aceder a território espanhol e europeu, adiantam os ativistas.