Coordenador regional das Nações Unidas teme que o fluxo de refugiados que está a chegar todos os dias a território europeu seja apenas «a ponta do iceberg». E pede união aos governos para enfrentarem esta crise migratória
Coordenador regional das Nações Unidas teme que o fluxo de refugiados que está a chegar todos os dias a território europeu seja apenas «a ponta do iceberg». E pede união aos governos para enfrentarem esta crise migratória O ritmo de refugiados que todos os dias chegam à Europa (perto de 8. 000) não dá sinais de abrandamento e pode mesmo ser a ponta do iceberg de uma crise migratória bastante mais complicada, que exige a união de esforços de todos os governos, alerta o coordenador regional da crise de refugiados da Síria no alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR). Enquanto não houver uma solução para a Síria nem uma estabilização das condições dos refugiados nos países vizinhos, têm que se fazer esforços na Europa para acolher milhares de imigrantes, pois se o atual fluxo migratório se mantiver, em poucos meses o continente europeu receberá mais de meio milhão de imigrantes e refugiados, sublinha amin awad. Para o responsável do aCNUR, os líderes têm que mexer-se rapidamente para encontrar uma solução para o problema sírio, antes que se converta num problema global. Os governos que podem marcar a diferença são os que são responsáveis no momento de influenciar a política global, o futuro e a segurança dos nosso mundo, refere awad, acrescentando que os mil milhões de euros destinados pela União Europeia à ONU não são suficientes para enfrentar a atual crise de refugiados.