Conflito já obrigou perto de 1,5 milhões de pessoas a abandonar as suas casas. Muitas procuraram refúgio nos países vizinhos e mais de 100 mil recorreram às estruturas das Nações Unidas, espalhadas pelo país
Conflito já obrigou perto de 1,5 milhões de pessoas a abandonar as suas casas. Muitas procuraram refúgio nos países vizinhos e mais de 100 mil recorreram às estruturas das Nações Unidas, espalhadas pelo país Os confrontos armados no Sudão do Sul, o mais jovem país do mundo e o terceiro da África Subsaariana com mais reservas de petróleo, continuam a destruir famílias e a fazer aumentar o número de refugiados. Os últimos dados apontam para 1,5 milhões de deslocados e para um aumento preocupante do número de viúvas e crianças órfãs. Segundo informações recolhidas pela agência Fides, mais de meio milhão de sul-sudaneses fugiu para os países vizinhos e as estruturas das Nações Unidas existentes no país acolheram cerca de 100 mil pessoas. Em Juba, a capital, 80 por cento dos deslocados são mulheres e crianças. Já no campo de Baryar, no condado de Wau, muitas das mulheres ali abrigadas são viúvas e têm que trabalhar de manhã até à noite, para ir à água, procurar verduras, canas e lenha que possam vender nos mercados (por vezes a mais de 10 quilómetros de distância) e assim assegurar o sustento dos filhos.