Cruz Vermelha e Crescente Vermelho lançam campanha global para apelar aos indivíduos, comunidades, decisores, comentadores e líderes para que façam o possível para apoiar os cidadãos refugiados
Cruz Vermelha e Crescente Vermelho lançam campanha global para apelar aos indivíduos, comunidades, decisores, comentadores e líderes para que façam o possível para apoiar os cidadãos refugiadosProteger a Humanidade, acabar com a Indiferença é o mote de uma campanha global que convida os cidadãos a assinarem uma petição que apela ao tratamento humano dos refugiados. Os subscritores também podem partilhar a sua visão sobre este problema usando a hashtag #ProtectHumanity. a petição será apresentada aos participantes na 32a Conferência Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que será realizada em Genebra, na Suíça, no próximo mês de dezembro.

a campanha foi lançada esta quinta-feira, 17 de setembro, pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho numa reunião de parceria da organização sobre migração em Tunis (Tunísia), onde participantes de todo o movimento, representantes dos governos dos países afetados, parceiros humanitários da ONU e de diferentes ONG, incidirão em reforçar a resposta humanitária à crise atual.

Fomos todos tocados por angustiantes cenas ao longo de toda a Europa, recordando-nos dos desafios e dos múltiplos perigos que enfrentam os migrantes ao longo das suas viagens, refere Elhadj as Sy, secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Que este choque seja uma inspiração para agir e se juntar à nossa campanha. ajude-nos a reafirmar que cada pessoa, independentemente do seu estatuto jurídico, tem o direito à segurança e dignidade, acrescenta o responsável, citado pelos serviços de comunicação da organização.

Para Luís Barbosa, presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), neste momento de crise em que se multiplicam corredores de migração forçada, a CVP está atenta às necessidades que poderão surgir em Portugal e consciente da sua missão humanitária e da importância que terá a sua intervenção no terreno.