O prémio Bresson foi atribuído pela Igreja Católica ao cineasta iraniano Mohsen Makmalbaf que mostra nos seus trabalhos «toda a esperança da humanidade»
O prémio Bresson foi atribuído pela Igreja Católica ao cineasta iraniano Mohsen Makmalbaf que mostra nos seus trabalhos «toda a esperança da humanidade»O cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf recebeu o prémio Bresson esta terça-feira, 8 de setembro, em Veneza (Itália), das mãos do arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais. O galardão foi atribuído pela fundação italiana Ente dello Spettacolo.
a distinção resulta de uma parceria com o Pontifício Conselho da Cultura e foi entregue no âmbito da Mostra de Cinema de Veneza. O realizador nascido em 1957 no Teerão exprime nos seus filmes toda a dor e toda a esperança da humanidade, refere a Rádio Vaticano, que recorda a prisão do premiado, ainda jovem, devido a motivos políticos.
O prémio Bresson constitui o reconhecimento da sua dimensão de realizador, de homem, de artista e de pai. atento às políticas do Médio Oriente, ao drama das migrações e dos refugiados, às ditaduras disseminadas no mundo, que causam horrores, aos pequenos e grandes heróis que se opõem à barbárie, Makhmalbaf apresenta-se com a doçura típica do seu país, o Irão, do qual foi forçado a fugir em 2005, mas que permanece no seu coração.