Depois de missão de quatro dias à República Democrática do Congo, secretária-geral adjunta da ONU lançou forte apelo para formas criativas que reacendam o empenho de doadores e mantenham presente uma das crises mais prolongadas do mundo
Depois de missão de quatro dias à República Democrática do Congo, secretária-geral adjunta da ONU lançou forte apelo para formas criativas que reacendam o empenho de doadores e mantenham presente uma das crises mais prolongadas do mundoNo momento em que o mundo concentra a sua atenção humanitária na Europa, a secretária-geral adjunta para os assuntos Humanitários, Kyung-wha Kang, dirigiu-se de forma assertiva à comunidade internacional para que garanta que uma das crises mais prolongadas do mundo não caia fora do radar humanitário, disse referindo-se à situação da República Democrática do Congo (RDC).

Esta responsável, que é também a coordenadora adjunta da ajuda de Emergência das Nações Unidas, viajou para a RDC, por quatro dias, para avaliar a extensão da crise humanitária e compreender melhor os desafios enfrentados pelos atores humanitários na resposta que estão a dar e assegurar que a crise congolesa permanece na agenda dos doadores da comunidade internacional.

a viagem de Kang incluiu uma visita ao campo de Mugunga 3 para pessoas deslocadas internamente, na periferia de Goma, no Kivu do Norte, uma das mais antigas do país. O acampamento, casa para cerca de cinco mil pessoas deslocadas, é um símbolo do impacto do apoio cada vez menor suscitado pela crise humanitária na RDC.

Embora as necessidades de todos os residentes nos campos continuem a ser significativas, só os mais vulneráveis estão entre os que recebem rações de comida, e estas representam apenas 50 por cento dos valores exigidos. além disso, a unidade de saúde do acampamento foi fechada por meses, dada a escassez de fundos para mantê-lo operacional.