Declarando que a Europa enfrenta um «momento da verdade» com centenas de milhares de pessoas que arriscam as suas vidas para cruzar o mar Mediterrâneo, o responsável da agência de refugiados desafiou a UE acolher até 200 mil refugiados
Declarando que a Europa enfrenta um «momento da verdade» com centenas de milhares de pessoas que arriscam as suas vidas para cruzar o mar Mediterrâneo, o responsável da agência de refugiados desafiou a UE acolher até 200 mil refugiados a Europa não pode continuar a responder a esta crise com uma abordagem fragmentada ou incremental. Nenhum país pode fazer isto sozinho, e nenhum país pode recusar-se a fazer a sua parte, defendeu esta sexta-feira o alto comissário da ONU para os Refugiados.
antónio Guterres definiu um conjunto de seis diretrizes antes de uma ronda de reuniões de urgência da União Europeia (UE) sobre esta crise. Requerentes de asilo que fogem de zonas de conflito como a Síria, o Iraque e o afeganistão estão a cruzar o mar Mediterrâneo.
O alto comissário disse que aquele que é o maior afluxo de refugiados para a Europa em décadas exige um enorme esforço comum e obriga a romper com a atual abordagem fragmentada, depois de entender que a Europa deixou de encontrar uma resposta comum eficaz.
Mais de 300 mil pessoas arriscaram as suas vidas para cruzar o mar Mediterrâneo até agora, este ano. Cerca de 2600 não sobreviveram à perigosa travessia, incluindo aylan, de apenas três anos de idade, cuja foto acabou por agitar os corações da opinião pública mundial.