O Tribunal Penal Internacional começou a julgar o líder rebelde congolês Bosco Ntaganda. Representante especial da ONU disse que o facto serve como um forte aviso aos líderes militares acusados de atos semelhantes de que a justiça prevalecerá
O Tribunal Penal Internacional começou a julgar o líder rebelde congolês Bosco Ntaganda. Representante especial da ONU disse que o facto serve como um forte aviso aos líderes militares acusados de atos semelhantes de que a justiça prevalecerá
a representante Especial da ONU para a Violência Sexual em Conflitos, Zainab Hawa Bangura , apelidou o julgamento do Tribunal Penal Internacional (TPI), que se iniciou esta quarta-feira em Haia, nos Países Baixos, uma vitória para os sobreviventes dos ataques selvagens alegadamente perpetrados sob a liderança militar de Bosco Ntaganda, e para as famílias dos sobreviventes e dos que defendem em seu nome os direitos humanos.
Bosco Ntaganda, o ex-vice-chefe do Estado Maior General das Forças Patrióticas para a Libertação do Congo (FPLC), é acusado de 13 crimes de guerra e cinco crimes contra a humanidade, cometidos em 2002 e 2003.
as acusações contra o líder rebelde incluem violações, assassinatos e o recrutamento de crianças-soldados. Ntaganda não se declarou culpado no primeiro dia do julgamento. Já Zainab Bangura elogiou o TPI por dar seguimento ao processo e elogiou as vítimas, testemunhas e peritos que participam no julgamento.