as milícias do Estado Islâmico estão a fazer na Síria e no Iraque «as mais brutais e sistemáticas» devastações do património histórico e cultural na região desde a Segunda Guerra Mundial
as milícias do Estado Islâmico estão a fazer na Síria e no Iraque «as mais brutais e sistemáticas» devastações do património histórico e cultural na região desde a Segunda Guerra Mundial a denúncia de devastações do património histórico foi feita por Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, a agência especializada das Nações Unidas que promove a cooperação entre países por meio da educação, a ciência e a cultura. Bokova afirmou: Não vimos nada parecido desde a Segunda Guerra Mundial.

a última destas ações brutais, levadas a cabo no dia 23 de agosto, foi a destruição do templo de Baal Shamin, na antiga cidade de Palmira, no leste da Síria, de acordo com declarações do diretor de antiguidades e Museus da Síria, Maamun abdulkarim. a enorme quantidade de explosivos, colocados no local, destruíram grande parte do edifício. Trata-se de um templo dedicado a um deus fenício, que começou a ser construído no ano 17 e posteriormente foi ampliado pelo Imperador romano adriano no ano 130.

Na sexta-feira, dia 21 de agosto, os jihadistas sunitas já tinham destruído o mosteiro católico de Mar Elian, na Síria. Precedentemente, danificaram sítios arqueológicos em Palmira, onde decapitaram o historiador e arqueólogo Khaled al-asaad, na tentativa de cancelar culturas, religiões e patrimónios milenares.