O surto mortal de ébola que devastou a África Ocidental há mais de um ano demonstrou a crescente importância da preparação para estas emergências, tanto em África como em todo o mundo. ví­rus pode ser «derrotado» até ao final do ano

O surto mortal de ébola que devastou a África Ocidental há mais de um ano demonstrou a crescente importância da preparação para estas emergências, tanto em África como em todo o mundo. ví­rus pode ser «derrotado» até ao final do ano
Dois altos responsáveis das Nações Unidas para a saúde observaram que se o intenso foco atual na deteção de casos e na identificação de contactos for mantida, o vírus poderá ser derrotado até ao final do ano. ao informar o Conselho de Segurança da ONU esta quinta-feira, 13 de agosto, sobre a resposta global ao Ébola, a diretora executiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, observou que faltam capacidades de saúde pública e infraestruturas, que combinadas expõem uma vulnerabilidade perigosa em toda a região da África ocidental – desde a Guiné-Conacri à Libéria – levando a um surto sem precedentes na escala e duração. Só uma resposta igualmente sem precedentes por parte da comunidade internacional e pelos governos locais, acrescentou Margaret Chan, ajudou a conter a onda de avanço da doença, que alastrou de forma epidémica a toda a região. Se a intensidade corrente na deteção dos casos se mantiver e o contacto no rastreamento for sustentado, o vírus pode ser derrotado até ao final deste ano. Isso significa obter zero [casos] e ficar a zero, declarou a diretora executiva da OMS.