Secretariados diocesanos da Pastoral Social e da Mobilidade Humana estão reunidos em Fátima numa jornada de reflexão destinada a avaliar o pulsar das comunidades católicas em relação ao acolhimento de refugiados
Secretariados diocesanos da Pastoral Social e da Mobilidade Humana estão reunidos em Fátima numa jornada de reflexão destinada a avaliar o pulsar das comunidades católicas em relação ao acolhimento de refugiadosOs representantes dos secretariados diocesanos da Pastoral Social e da Mobilidade Humana terminam uma reunião de reflexão em Fátima, esta quarta-feira, 12 de agosto, que serviu para auscultar o sentir e o pulsar das comunidades católicas relativamente ao acolhimento de refugiados, e lançar algumas pistas de trabalho, segundo a diretora da Obra Católica Portuguesa das Migrações. De acordo com Eugénia Quaresma, citada pela agência Ecclesia, a Igreja Católica está a ser fortemente interpelada quer pela questão do êxodo que está a acontecer em Portugal quer por aquilo que está a acontecer na União Europeia com os refugiados que chegam à costa do Mediterrâneo, e embora tenha dado mostra do seu empenhamento em termos de assistência humanitária, tem de dar um passo mais, ao nível do acolhimento e também da integração dessas pessoas. É preciso ver nestes nossos irmãos que chegam, para além do abrigo que nós lhes podemos dar, pessoas que também podem contribuir de uma forma positiva para alargarmos a nossa conceção de família humana, porque é essa a nossa conceção, acrescenta a responsável, referindo-se ao grupo de 1. 400 refugiados que o governo português anunciou estar disponível para acolher. O encontro faz parte do programa da Peregrinação do Migrante e Refugiado a Fátima, que decorre hoje e amanhã.