Parlamento ignorou as críticas das organizações de defesa dos direitos humanos e aprovou várias medidas da nova lei «antiterrorista», entre as quais está a aplicação da pena capital
Parlamento ignorou as críticas das organizações de defesa dos direitos humanos e aprovou várias medidas da nova lei «antiterrorista», entre as quais está a aplicação da pena capital Os contantes apelos da amnistia Internacional e da Human Rights Watch, entre outras organizações de defesa dos direitos humanos, para a abolição da pena de morte na Tunísia, não sensibilizaram os deputados tunisinos que aprovaram pelo menos três artigos da nova lei antiterrorismo que preveem a aplicação da pena capital. Dos 139 artigos constantes do projeto de lei, os deputados já analisaram 33, e aprovaram alguns deles, entre os quais o artigo 26, que diz textualmente: É punível com a morte aquele que cometer assassinato contra qualquer pessoa que beneficie de proteção internacional. O mesmo aconteceu com os artigos 27 e 28, em que é prevista a pena capital para quem praticar a tomada de reféns ou um sequestro mortal, ou cometer um crime de violação como parte de um crime de terrorismo. Desde a sua independência (1956), a Tunísia efetuou 135 execuções.