Thomas Mushi é sacerdote. Tocam a festa os sinos da catedral de Moshi, no norte da Tanzânia. Um longo cortejo irrompe por entre a multidão de milhares de pessoas. Um mar de cor e festa
Thomas Mushi é sacerdote. Tocam a festa os sinos da catedral de Moshi, no norte da Tanzânia. Um longo cortejo irrompe por entre a multidão de milhares de pessoas. Um mar de cor e festa Mais de 10 mil pessoas enchem o espaço em frente da catedral. O bispo deMoshi, Isaqueamani,vai aspergindo os fiéis. À sua frente seguem 28 diáconos que vão ser ordenados sacerdotes. Entre eles, ThomasMushi, missionário daConsolata, que fez o seu estágio em Águas Santas, Ermesinde. Mais à frente do cortejo, seguem 415 sacerdotes que acompanham osordenandos. Cantando e dançando, um grupo numeroso de cantores animam a multidão. O bispo convida os fiéis a dar graças pelos novos obreiros da machamba do Senhor. a assembleia responde com a tradicional aclamação africana, preparando-se para escutar a palavra do pastor. Os diáconos são apresentados um a um ao Bispo. Cinco são diocesanos e os outros 23 de várias congregações religiosas. O prelado aceita-os e a multidão irrompe num aplauso prolongado. Seguem-se os ritos próprios da ordenação e chega o momento solene da celebração. Um a um, cada diácono ajoelha em frente do bispo que lhe impõe as mãos sobre a cabeça, consagrando-o sacerdote para sempre. Segue-se o cortejo de 415 sacerdotes que, por sua vez passando em frente de cadaneo-sacerdote, lhe impõe as mãos, invocando sobre o Espírito Santo. Momento emocionante seguido pela multidão em silêncio orante. O rito da unção das mãos e da entrega, a cada um dos 28 novos sacerdotes, dos instrumentos da celebração da Eucaristia, o cálice e a hóstia, completa a ordenação sacerdotal. O bispo, a quem osneo-sacerdotesprometeram obediência, abraça-os um a um. Continua a celebração da Eucaristia. Juntamente com o bispo, osneo-sacerdotescelebram pela primeira vez. Uma celebração cheia de emoção e fervor, que durou cerca de cinco horas. ao terminar o bispo Isaqueamaniquis ajoelhar-se em frente do altar e ser abençoado por cada um dos novos sacerdotes. Um gesto pouco frequente e, ao mesmo tempo, admirável. O prelado pediu aos fiéis que rezassem por estes novos obreiros da “quinta”do Senhor.