O número de pessoas atingidas pela pobreza extrema diminuiu para mais de metade nos últimos 25 anos, mas ainda há quem viva com menos de um euro por dia, segundo dados das Nações Unidas
O número de pessoas atingidas pela pobreza extrema diminuiu para mais de metade nos últimos 25 anos, mas ainda há quem viva com menos de um euro por dia, segundo dados das Nações Unidas O programa das Metas de Desenvolvimento do Milénio da ONU revelou-se a iniciativa mais bem sucedida da história no combate à pobreza, mas ainda existem no mundo cerca de 800 milhões de pessoas que vivem na miséria, com um rendimento diário inferior a um euro, conclui o relatório que analisou oito objetivos da campanha, divulgado esta semana. Depois dos avanços profundos e consistentes, agora sabemos que a pobreza extrema pode ser erradicada dentro de mais uma geração. as metas contribuíram enormemente para este progresso e nos ensinaram como governos, empresas e a sociedade civil podem trabalhar juntos para obter avanços transformadores, afirmou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em comunicado. Para o responsável, o progresso tem sido desigual em diferentes regiões e países, o que torna fundamental que o novo quadro de desenvolvimento sustentável se concentre nas desigualdades para melhorar as vidas das pessoas mais pobres e vulneráveis. E que os líderes mundiais adotem novas metas para a erradicação da pobreza extrema até 2030. a ONU realça que os conflitos em países como Síria, Iraque, República Centro-africana, Nigéria e Paquistão, em 2014, deixaram quase 60 milhões de desalojados e continuam a ser a maior ameaça ao desenvolvimento humano, e os Estados frágeis e afetados por conflitos têm as maiores taxas de pobreza.