Um ano após a escalada das hostilidades em Gaza, o coordenador humanitário das Nações Unidas para o território palestiniano ocupado, Robert Piper, expressou preocupação com a situação humanitária atual e o ritmo lento de reconstrução
Um ano após a escalada das hostilidades em Gaza, o coordenador humanitário das Nações Unidas para o território palestiniano ocupado, Robert Piper, expressou preocupação com a situação humanitária atual e o ritmo lento de reconstruçãoO território palestiniano ocupado da Faixa de Gaza ainda está em crise, com os civis, como sempre, a pagarem o preço mais alto, sublinhou Robert Piper, ao assinalar um ano após a escalada das hostilidades em Gaza, após uma reunião de organizações humanitárias realizada terça-feira, 8 de julho, na cidade palestiniana. O conflito de 51 dias matou 1462 civis, incluindo 551 crianças, e feriu muitos milhares em toda a Faixa de Gaza. Seis civis israelitas (incluindo uma criança) também foram vítimas das hostilidades, que provocaram cerca de 1,4 mil milhões de dólares (1,27 mil milhões de euros) em danos diretos e indiretos e 1,7 mil milhões de dólares (1,54 mil milhões em moeda europeia) em perdas económicas para Gaza, assinala um comunicado de imprensa do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de assuntos Humanitários (OCHa). Desde então, segundo Robert Pipet, as organizações humanitárias têm apoiado perto de 90 mil famílias com abrigos temporários; fornecido assistência alimentar a mais de 1,4 milhões de pessoas e cerca de 85 mil crianças receberam apoio psicossocial. E um trabalho considerável já teve lugar para remover escombros e engenhos explosivos não detonados.