Pontífice saiu à noite da Nunciatura apostólica, onde está hospedado em Quito, no Equador, para se juntar na rua em oração com fiéis que ali faziam uma Vigília 
Pontífice saiu à noite da Nunciatura apostólica, onde está hospedado em Quito, no Equador, para se juntar na rua em oração com fiéis que ali faziam uma Vigília Depois de uma viagem de 13 horas, o Papa Francisco aterrou no domingo, 5 de julho, no Quito, no Equador, onde inicia esta segunda-feira a Viagem apostólica à américa Latina, a mais longa desde que foi eleito. À chegada à capital equatoriana, o Pontífice desafiou os locais a encontrarem no Evangelho a chave para fomentar o diálogo e a participação sem exclusões. Em mais um gesto que apanhou todos de surpresa, no domingo à noite, Francisco deixou a Nunciatura apostólica do Quito, onde está hospedado, para rezar na rua com os fiéis que ali estavam concentrados em vigília. Vou abençoá-los para que descansem e deixem dormir os vizinhos, disse o Papa, de acordo com vários relatos no Twitter. as redes sociais foram também invadidas com imagens do Santo Padre a estender os braços aos crentes que estavam à sua frente. Segundo o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, nesta viagem ao Equador, Bolívia e Paraguai, que se prolongará até 13 de julho, Francisco irá abordar várias questões, como a participação da Igreja Católica no debate democrático, o respeito pela identidade cultural de cada país, a proteção do ambiente e das famílias que sofrem, especialmente as famílias monoparentais. No primeiro discurso no Equador, apresentou-se como testemunha e misericórdia e fé e recordou a importância de Santa Mariana de Jesus, São Miguel Febres, Santa Narcisa de Jesus e Mercedes de Jesus Molina, algumas das figuras luminosas que praticaram a misericórdia e contribuíram para melhorar a sociedade equatoriana do seu tempo. No presente, também nós podemos encontrar no Evangelho as chaves que nos permitam enfrentar os desafios atuais, avaliando as diferenças, fomentando o diálogo e a participação sem exclusões, para que as realizações alcançadas no progresso e desenvolvimento possam garantir um futuro melhor para todos, prestando especial atenção aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis, exortou o Pontífice. Já o Presidente do Equador, Rafael Correa, salientou o facto do seu país possuir visões comuns com a Igreja Católica na defesa da vida, da família e da natureza, e enalteceu as qualidades do Papa Francisco, considerando-o um gigante moral em relação à injusta distribuição dos recursos.