Organização considera esta prática uma barreira ao desenvolvimento sustentável, que perpetua a pobreza. Os matrimónios precoces e forçados afetam 15 milhões de raparigas por ano
Organização considera esta prática uma barreira ao desenvolvimento sustentável, que perpetua a pobreza. Os matrimónios precoces e forçados afetam 15 milhões de raparigas por ano O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas adotou esta sexta-feira, 3 de julho, uma resolução que pede o fim dos casamentos infantis e forçados, prática de considera uma violação dos direitos humanos. No documento, a organização sustenta que este tipo de matrimónios impede o desenvolvimento sustentável e mantém a pobreza. Reconhecendo a necessidade de planos de ação nacionais para acabar com esta prática, que afeta cerca de 15 milhões de meninas por ano, a medida pede aos governos que garantam que as mulheres e jovens são livres de tomar decisões e informadas sobre a sua sexualidade. as organizações civis têm agora uma ferramenta poderosa para ajudá-las no objetivo de que os seus governos prestem contas sobre os compromissos assumidos para pôr fim ao matrimónio infantil e proteger os direitos das crianças, disse Lakshmi Sundaram, diretora executiva da associação Ninas, no novias, citada pelas agências internacionais. Os matrimónios precoces privam as meninas da educação e das oportunidades de trabalho, põem em risco a sua saúde e aumenta o risco de que sofram exploração, violência sexual, abusos domésticos e morte durante o parto.