Há um padrão de ataques cruéis e indiscriminados pelo movimento Boko Haram no nordeste nigeriano desde há anos, o que levou um responsável das Nações Unidas a apelar à comunidade internacional para ajudar esta região a começar a reparar os danos
Há um padrão de ataques cruéis e indiscriminados pelo movimento Boko Haram no nordeste nigeriano desde há anos, o que levou um responsável das Nações Unidas a apelar à comunidade internacional para ajudar esta região a começar a reparar os danosFalando ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, sobre as violações e abusos dos direitos humanos pelo Boko Haram, o alto comissário para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad al Hussein, discutiu os resultados até à data de uma equipa de 12 pessoas que percorreram o extremo norte dos Camarões, o sul do Níger e as regiões do nordeste da Nigéria. a equipa pretende ainda visitar o Chade, para apresentar um relatório completo por escrito, perante o Conselho, em setembro. a esta distância já é possível antecipar algumas conclusões: Já se tornou claro que as violações cometidas pelo Boko Haram são extensas e de longo alcance, exigindo uma resposta de grande magnitude, disse Zeid. Os sobreviventes na Nigéria apresentaram à equipa do alto Comissariado relatos e testemunhos angustiantes de horríveis assassinatos em massa de homens e rapazes, agrupados pelo Boko Haram, e mortos a tiro ou agredidos até a morte com uma crueldade sádica, perante os habitantes do sexo feminino de aldeias de onde foram sequestrados, contou o responsável.