Uma comissão de inquérito das Nações Unidas advertiu para a Terrí­vel situação na Eritreia, que não pode ser ignorada, e apelou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para manter um exame minucioso sobre as violações cometidas no Corno de África
Uma comissão de inquérito das Nações Unidas advertiu para a Terrí­vel situação na Eritreia, que não pode ser ignorada, e apelou ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para manter um exame minucioso sobre as violações cometidas no Corno de África as violações de direitos humanos cometidas na Eritreia podem constituir crimes contra a humanidade, avisou uma comissão de inquérito das Nações Unidas. O número de pessoas que fogem de um país tão pequeno – estimado em cinco mil pessoas por mês – está a forçar o mundo exterior a tomar conhecimento desta situação, notou Mike Smith, presidente da Comissão de Inquérito sobre os Direitos do Homem na Eritreia, perante a 29a sessão do Conselho de Direitos Humanos, reunido em Genebra, Suíça, na apresentação de um relatório de quase 500 páginas. a terrível situação de direitos humanos na Eritreia já não pode ser ignorada, insistiu Smith. Imagine-se o impacto desta incerteza sobre os jovens eritreus que perdem todo o controlo sobre o seu próprio futuro. Não é de admirar que os eritreus – a maioria deles jovens – sejam a segunda maior nacionalidade, depois dos sírios, que recorram a traficantes por via marítima para atravessar o mar Mediterrâneo para a Europa. O número de eritreus que fogem do seu país atingiu mais de 400 mil – quase duplicando ao longo dos últimos seis anos, de acordo com uma informação publicada pela agência refugiados da ONU, o aCNUR.