a escassez de combustível está a colocar em risco o funcionamento das estruturas de saúde na Síria. Os Médicos Sem Fronteiras alertam para o facto da vida de «muitos sírios estar ainda mais em perigo»
a escassez de combustível está a colocar em risco o funcionamento das estruturas de saúde na Síria. Os Médicos Sem Fronteiras alertam para o facto da vida de «muitos sírios estar ainda mais em perigo» a falta de combustível está a provocar a interrupção generalizada de vários serviços na Síria, como as estruturas hospitalares, alerta a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Vários estabelecimentos de saúde foram já forçados a interromper ou cessar drasticamente as suas atividades devido à falta de combustível que abastece os seus geradores de energia e os veículos de transporte, lê-se num comunicado dos MSF.com os itinerários de abastecimento de combustível inviabilizados nos últimos dias por causa dos confrontos entre grupos armados em partes do norte da Síria, tem sido difícil encontrar e obter diesel desde 14 de junho, e os preços aumentaram mais de 500 por cento. Devido a este aumento, os custos de outros artigos também subiram em mercados locais, e a escassez paralisou a produção de itens alimentares básicos, como o pão. a situação médica no norte da Síria já estava difícil para a população, disse Dounia Dekhili, responsável pelo programa dos MSF na Síria.com tantos hospitais em risco de serem fechados, a vida de muitos sírios está ainda mais em perigo. O combustível é necessário para o funcionamento de bombas de água para água limpa, de incubadoras para recém-nascidos e de ambulâncias para cuidados essenciais, explicou a responsável. apesar do hospital dos MSF em atmeh ainda ter combustível suficiente para algumas semanas, os responsáveis pela estrutura tiveram de adotar medidas para diminuir o consumo. ao mesmo tempo, a organização humanitária recebeu pedidos de combustível de hospitais que apoia no norte da Síria e até agora já doou 6. 200 litros de combustível para 15 estruturas de saúde nas províncias de aleppo, Idlib e Hama, assim como para redes de ambulância e deverá fazer mais doações nos próximos dias. Os MSF estão a avaliar as carências dos restantes dos hospitais que apoiam no norte da Síria e continuam a monitorizar a situação. Contudo, a comunicação com alguns hospitais onde os geradores pararam de funcionar tem estado impossibilitada. O apoio que estamos a oferecer terá impacto apenas no curto prazo, disse Dounia Dekhili. Pedimos uma mobilização () para permitir que serviços essenciais, como hospitais, ambulâncias e padarias, funcionem, frisou a responsável.