Um estudo elaborado com a ajuda de satélites mostra que muitos dos maiores aquí­feros subterrâneos do mundo estão a esgotar-se a um ritmo alarmante. as reservas foram analisadas durante uma década
Um estudo elaborado com a ajuda de satélites mostra que muitos dos maiores aquí­feros subterrâneos do mundo estão a esgotar-se a um ritmo alarmante. as reservas foram analisadas durante uma década Os principais aquíferos subterrâneos do planeta, que fornecem água a centenas de milhões de pessoas, estão a esgotar-se a um ritmo alarmante, segundo um estudo desenvolvido por investigadores da Universidade de Irvine, na Califórnia (Estados Unidos da américa), com o recurso a imagens de satélites da NaSa. Durante os 10 anos analisados pelo estudo, 21 dos 37 maiores aquíferos do mundo foram explorados para lá dos pontos críticos de sustentabilidade. Uma vez que é difícil determinar com exatidão quanta água pode estar nestas reservas, existe o perigo de que uma percentagem significativa da população mundial continue a usar os aquíferos de forma intensiva, sem nenhuma previsão de quando podem esgotar-se, concluíram os autores da investigação. Segundo Jay Famiglietti, um dos investigadores, as medições físicas e químicas disponíveis são manifestamente insuficientes, mas vendo a velocidade a que estão a ser consumidas as reservas subterrâneas em todo o mundo, é urgente um esforço global coordenado para determinar quanta água existe nos principais aquíferos, que são a fonte de 35 por cento da água utilizada pela humanidade. O estudo aponta o sistema aquífero árabe, que garante água a mais de 60 milhões de pessoas, como o que está a sofrer maior pressão. Segue-se o aquífero de Indus, no noroeste da Índia e Paquistão, e o de Murzuk-Djado, no norte de África.