Ligação ferroviária a vários países da Europa faz da cidade um dos principais destinos dos imigrantes que procuram asilo. autoridades municipais dizem não ter capacidade para dar um acolhimento digno
Ligação ferroviária a vários países da Europa faz da cidade um dos principais destinos dos imigrantes que procuram asilo. autoridades municipais dizem não ter capacidade para dar um acolhimento digno O presidente da Câmara Municipal de Milão, Giuliano Pisapia, reuniu esta semana com o ministro do Interior italiano e anunciou que a cidade já não tem capacidade para dar acolhimento a mais imigrantes à procura do asilo, devido à grande quantidade de pessoas que têm chegado à região por causa da crise migratória no mar Mediterrâneo. O município já fez a sua parte e continuará a fazer. a rede de solidariedade tem sido extraordinária, porém, mais do que isso Milão não pode fazer, afirmou o autarca, depois de um fim de semana em que se verificou um grande afluxo de imigrantes e as autoridades se viram obrigadas a expulsar muitos deles da Estação Central, a principal porta de entrada ferroviária da capital da Lombardia. Segundo Giuliano Pisapia, uma das preocupações do município tem sido conciliar o decoro da cidade, a legalidade, a segurança e as necessidades dos cidadãos com a ajuda a quem escapa da fome e da guerra. Mas tendo em conta a grande quantidade de imigrantes que chegam à cidade, é fundamental redistribui-los por todas as regiões da Itália, de acordo com o números de habitantes e a sua capacidade de dar um acolhimento digno.