Memorando de entendimento entre duas organizações internacionais reforça cooperação para a redução do tráfico ilegal de espécies selvagens e seus derivados, como é o caso do marfim e dos cornos de rinoceronte
Memorando de entendimento entre duas organizações internacionais reforça cooperação para a redução do tráfico ilegal de espécies selvagens e seus derivados, como é o caso do marfim e dos cornos de rinoceronte a associação Internacional de Transporte aéreo (IaTa, na sigla em inglês) e o secretariado da Convenção Internacional do Mercado de Espécies ameaçadas da Flora e Fauna (CITES) assinaram um acordo para reforçar a cooperação com vista à redução do tráfico ilegal de espécies selvagens e seus produtos derivados. O memorando prevê a criação de uma série de normas e guias para o transporte aéreo de animais selvagens e plantas vivas e a promoção de várias ações de formação. O pacto surge numa altura em que se verifica o ressurgimento do tráfico ilegal de espécies e produtos derivados, tais como o marfim, os cornos de rinoceronte, ou as madeiras raras, através de contrabandistas que iludem o sistema da aviação internacional para contornar as alfândegas e os agentes da autoridade. Este acordo formaliza os nossos programas de trabalho. a responsabilidade de reforçar as regras de gestão internacional do comércio de espécies selvagens compete claramente aos governos. Mas um pessoal aéreo bem formado pode ser uma fonte importante de informação sobre comportamentos suspeitos de viajantes e de despachos pouco comuns, declarou o diretor-geral da IaTa, Tony Tyler. Já o secretário-geral da CITES, John Scanlon, sublinhou que a população mundial vive num mundo interligado, onde os grandes benefícios do transporte aéreo são utilizados também de forma abusiva pelos criminosos dedicados ao mercado ilegal de espécies selvagens. E, neste sentido, a IaTa, através dos seus membros, pode desempenhar um papel fundamental na prevenção, entre agentes alfandegários, passageiros e tripulação.