Nos primeiros quatro meses do ano morreram cerca de mil civis no afeganistão vítimas de combates e atos de violência, alertou o porta-voz das Nações Unidas. O número de feridos duplicou
Nos primeiros quatro meses do ano morreram cerca de mil civis no afeganistão vítimas de combates e atos de violência, alertou o porta-voz das Nações Unidas. O número de feridos duplicou Os civis estão cada vez mais expostos à violência dos talibã, no afeganistão. Segundo Stephane Dujarric, porta-voz das Nações Unidas, nos primeiros quatro meses deste ano, já foram mortas cerca de 1. 000 pessoas, em combates e atos de violência, e o número de feridos duplicou em relação a igual período do ano passado. Os talibãs lançaram a sua ofensiva de verão em finais de abril, com um violento ataque à cidade de Kunduz, no norte do país, e conseguiram ocupar esta capital provincial, à custa de muitas vítimas nos bairros da periferia. Desde que começou a operação, os Médicos Sem Fronteiras receberam no seu centro 225 pacientes com ferimentos de armas de fogo ou de explosivos, mais do dobro do ano passado. Em muitas zonas do país faltam medicamentos e médicos especializados e os funcionários do Programa alimentar Mundial já fizeram saber que milhares de deslocados precisam de ajuda urgente. Mais de 18 mil famílias de Kinduz carecem de apoio, mas só metade dos pedidos foram atendidos por causa da proibição no acesso aos bairros atacados. Os observadores locais, segundo a agência Misna, criticam a falta de coordenação entre as forças armadas governamentais, as milícias próximas do governo, e os diferentes grupos armados formados pelos habitantes, o que causa frequentes rivalidades internas e provoca o caos por falta de uma liderança firme.