Num país com uma grande densidade populacional como o Quénia, os Médicos Sem Fronteiras temem pela rápida propagação do surto de cólera, que iniciou em janeiro deste ano
Num país com uma grande densidade populacional como o Quénia, os Médicos Sem Fronteiras temem pela rápida propagação do surto de cólera, que iniciou em janeiro deste anoOs Médicos Sem Fronteiras (MSF) têm lutado contra a epidemia de cólera no Quénia desde janeiro, juntamente com as autoridades de saúde daquele país e outros parceiros. Nos últimos cinco meses, o surto alastrou para dez dos 47 distritos do país e fez 72 mortos, segundo dados oficiais.

apesar da cólera ser uma doença tratável, os MSF temem que o surto possa piorar e durar muito mais tempo do que a média, por causa grande mobilidade da população e da numerosa concentração de pessoas nas partes mais afetadas da capital (Nairobi), uma vez que esta uma doença altamente contagiosa.

Os MSF estão particularmente preocupados com a escala e a propagação da epidemia em Nairobi, devido à alta densidade populacional, principalmente porque a doença está difundida em quase todos os subdistritos, refere William Hennequin, coordenador-geral dos MSF no Quénia, em comunicado. De acordo com este responsável, as equipas dos MSF estão a prestar assistência a uma média de 200 pacientes por semana em Nairobi.