O conflito entre as forças de segurança iraquianas e o grupo extremista Estado Islâmico já obrigou mais de três milhões de pessoas a abandonar as suas casas, segundo contas do governo
O conflito entre as forças de segurança iraquianas e o grupo extremista Estado Islâmico já obrigou mais de três milhões de pessoas a abandonar as suas casas, segundo contas do governo Os dados mais recentes publicados pelo Ministério da Migração e Deslocamento do Iraque revelam que mais de três milhões de pessoas foram obrigadas a fugir das localidades onde viviam, devido ao conflito entre as forças governamentais e os soldados do Estado Islâmico (EI), desde que o grupo extremista conseguiu assumir o controlo de Mosul, a segunda cidade mais importante do país. Segundo o porta-voz do governo, asghar Musawi, a maioria dos deslocados é proveniente das províncias do norte e oeste do Iraque, onde a presença do EI é maior. E este número pode vir a aumentar a breve prazo, já que as tropas iraquianas se preparam para lançar uma ofensiva em grande escala para recuperar a província de anbary, em particular a sua capital, Ramadi, conquistada pelos extremistas em maio. Só nesta região, o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) registou 180 mil deslocados, entre o início de abril e meados de maio, data em que o EI lançou o ataque para assumir o controlo de Ramadi. Muitas das pessoas que foram obrigadas a fugir procuraram refúgio em Bagdade, a cerca de 100 quilómetros de distância.