a redução do orçamento para as escolas cristãs de Israel e o consequente aumento dos encargos financeiros para os pais dos alunos motivou uma «manifestação sem precedentes» que reuniu docentes, estudantes, encarregados de educação e bispos
a redução do orçamento para as escolas cristãs de Israel e o consequente aumento dos encargos financeiros para os pais dos alunos motivou uma «manifestação sem precedentes» que reuniu docentes, estudantes, encarregados de educação e bispos Quase 700 cidadãos, entre eles professores, alunos, pais e religiosos de escolas cristãs de Israel organizaram uma manifestação sem precedentes para denunciar as políticas discriminatórias que consideram ser alvo por parte do governo, informa a agência Fides. a manifestação aconteceu na última quarta-feira, 27 de maio, junto à sede do Ministério da Educação. Os manifestantes exibiram cartazes e distribuíram panfletos com os motivos do protesto.
Trata-se de uma manifestação pacífica para dizer que queremos ser tratados como os outros, seja do ponto de vista económico, seja da liberdade de educação, disse abdel Masih Fahim, sacerdote e diretor do Departamento de Escolas Cristãs. as escolas cristãs em Israel são frequentadas por 30 mil alunos dos quais apenas metade são cristãos.
Num comunicado divulgado durante a manifestação, pode ler-se que as escolas cristãs pertencem à categoria das escolas reconhecidas, mas não públicas e recebem financiamento parcial do Ministério da Educação, estando os restantes custos a cargo dos encarregados de educação. Contudo, o Ministério da Educação tem vindo a reduzir o orçamento das escolas cristãs (45 por cento nos últimos dez anos) o que está a obrigar as escolas cristãs a aumentarem o preço para as famílias. a manifestação em Jerusalém contou com a presença de prelados de diversas Igrejas cristãs, inclusive os bispos William Shomali e Giacinto Boulos Marcuzzo, do Patriarcado Latino de Jerusalém.