Uma pequena equipa de cidadãos vai criar, este ano, um centro de assistência para crianças desfavorecidas no Malawi
Uma pequena equipa de cidadãos vai criar, este ano, um centro de assistência para crianças desfavorecidas no Malawi Para ajudar a população do Malawi, sobretudo a que habita na diocese de Dedza, os voluntários do grupo SOS Infância Negada trabalham empenhadamente no terreno. a associação de solidariedade nasceu em 2004, mas é desde 2008 que está envolvida em projetos de desenvolvimento naquele país africano. Este ano, os voluntários vão desenvolver um projeto que inclui a construção do Povoado do Sol que hospedará e tratará crianças desfavorecidas, disse alfonso Raimo, sacerdote e presidente da associação.
O novo espaço foi pensado como um centro de assistência e acompanhamento diurno, com a possibilidade de residência que oferece às crianças particularmente necessitadas, assistência médica, nutrição e estímulos educacionais, explicou o religioso. Segundo alfonso Raimo, é necessário agir rapidamente, porque as emergências são muitas e as inundações que atingem periodicamente essa área são devastadoras e continuam a fazer muitas vítimas, especialmente entre as crianças.
Em declarações à agência Fides, o sacerdote explicou porque decidiram intervir no Malawi. O que chamou a nossa atenção foi a condição deplorável das crianças naquele que é considerado um dos países mais pobres do mundo. a situação deste pequeno país africano é dramática, a percentagem de crianças afetada pela transmissão da Sida é aterrorizante, disse.
No âmbito deste projeto foi já prestado apoio a diversas iniciativas em favor das crianças pobres e doentes atendidas nos centros médicos diocesanos, acrescentou alfonso Raimo. a diocese de Dedza garante assistência médica através de alguns centros de saúde espalhados num vasto território. Contudo, as estruturas são de pequena dimensão, recursos limitados e material obsoleto que tornam vãos os esforços da pequena equipa, lamentou o sacerdote.