Uma longa procissão percorreu os quatro quilómetros que separam Mathari do centro da cidade de Nyeri, no Quénia. a multidão acompanhou, com grande devoção, as Relíquias da beata na sua transladação para a catedral de Nyeri
Uma longa procissão percorreu os quatro quilómetros que separam Mathari do centro da cidade de Nyeri, no Quénia. a multidão acompanhou, com grande devoção, as Relíquias da beata na sua transladação para a catedral de Nyeri a igreja paroquial de Mathari, no Quénia, onde estiveram conservados os restos mortais da beata Irene Stefani, transformou-se domingo, 24 de maio, num local de encontro e oração, em honra da religiosa. Foi deste templo, que debaixo de chuva miudinha, os fiéis iniciaram uma procissão de quatro quilómetros, até à cidade de Nyeri, para acompanhar a transladação das relíquias da missionária. a peregrinação, por estradas percorridas em vida pela irmã Irene Stefani revestiu-se de um significado espiritual: a beata Irene, que tanto caminhou por estas terras ao encontro do próximo, continua presente e a caminhar com este povo que a considera sua mãe cheia de misericórdia (Nyaatha). a caminhada demorou três horas. Às 10h00 da manhã a multidão entrava no recinto da Saint Mary Secondary School, lugar onde foi celebrada a Eucaristia de ação de graças pela beatificação da irmã Irene. Uma vasta assembleia participou na Missa. Estavam presentes alguns bispos, muitos padres e irmãs, e todo o Povo de Deus de Nyeri. Presidiu à Eucaristia o arcebispo de Nyeri, Peter Kairo. além da Solenidade de Pentecostes era também o dia do seu aniversário natalício. Na homilia, o pastor desta florescente igreja local destacou a figura exemplar da beata Irene. Um nome que significa paz. É o dom da paz e da tolerância que o Quénia e muitos países de África precisam hoje. Foi este o pedido que o arcebispo Peter Kairo fez à beata e convidou todos os presentes a viverem cada dia estes sentimentos. Terminada a Eucaristia, iniciou-se a última etapa da peregrinação das relíquias de Irene Stefani, até à catedral de Nyeri. a urna com os restos mortais abria o cortejo. Na primeira fila, os bispos, seguidos dos sacerdotes, das religiosas e por fim os fiéis. Uma imensa multidão acompanhou este breve percurso. Chegados à catedral de Nyeri, uma elegante igreja dedicada a Nossa Senhora da Consolata, os bispos e os sacerdotes entraram na igreja acompanhado a urna das relíquias, a qual foi depositada numa capela lateral da catedral. Seguiu-se o processo de confirmação da autenticidade das relíquias pelas autoridades competentes. Depois deste ato, a urna foi colocada num expositor em vidro de modo que a urna possa estar visível para veneração. Terminado o rito canónico-litúrgico, os fiéis puderam entrar na catedral para ver e tocar o lugar onde repousam a partir de hoje as relíquias da beata Irene.