Projeto de iluminação solar no Quénia está a ajudar a melhorar as condições de vida de muitas comunidades rurais, a permitir que os alunos estudem quando escurece e a reduzir as emissões de dióxido de carbono
Projeto de iluminação solar no Quénia está a ajudar a melhorar as condições de vida de muitas comunidades rurais, a permitir que os alunos estudem quando escurece e a reduzir as emissões de dióxido de carbono Num país como o Quénia, onde menos de um quarto dos 45 milhões de habitantes tem eletricidade, está a ser implementado um projeto de iluminação solar. O objetivo é ajudar as comunidades rurais a poupar dinheiro e a reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2).com o nome Use Solar, Save Lives, a iniciativa foi lançada em 2004 por Evans Wadongo, um jovem engenheiro.
a lâmpada, designada de MwangaBora, não polui nem prejudica a saúde de quem a utiliza e ainda possibilita poupanças monetárias, uma vez que não é preciso comprar querosene. as lâmpadas são feitas de sobras de metal que são reaproveitados e pequenos painéis solares que carregam a bateria de uma lâmpada LED. À lâmpada pode ainda ser adicionada uma entrada USB que dá a possibilidade de carregar telemóveis e outros dispositivos.
Em vez de importar a tecnologia solar de um país produtor, Evans Wadongo ensina jovens a fabricarem as lâmpadas. Depois, estas são oferecidas a grupos de mulheres que usam o dinheiro das vendas para conceber pequenos negócios, como a avicultura ou a apicultura. Quando as mulheres têm o seu próprio rendimento gastam-no com as famílias e toda a família beneficia, disse o jovem engenheiro, em declarações ao Guardian.
Neste momento, são já usadas 50. 000 MwangaBora em todo o Quénia. O projeto estendeu-se devido a diversos prémios internacionais que foi ganhando e a doações de todas as partes do mundo. Cada lâmpada custa cerca de 22 euros, valor que paga os materiais, o treino dos construtores e a distribuição. O projeto já atravessou as fronteiras do Quénia e está a ser implementado no Uganda.