O número de repatriados e detidos, acusados de exportar capitais ilegalmente, está a aumentar na China. O Presidente chinês lançou uma campanha moralizadora para travar a fuga de divisas
O número de repatriados e detidos, acusados de exportar capitais ilegalmente, está a aumentar na China. O Presidente chinês lançou uma campanha moralizadora para travar a fuga de divisasNos primeiros quatro meses deste ano, as autoridades chinesas investigaram 150 pessoas, oriundas de 32 países, por suspeita de exportação ilegal de capitais. Estes processos vêm juntar-se a muitos outros que permitiram localizar e repatriar 680 suspeitos, entre julho e dezembro de 2014, numa prova de força do governo para impedir a saída ilegal de capitais. Segundo as autoridades chinesas, a riqueza exportada de maneira fraudulenta ultrapassa os 870 milhões de euros e beneficia as economias de destino, como a Grã Bretanha e Estados Unidos da américa. Mas há quem suspeite que a caça aos traficantes de divisas esteja dirigida sobretudo a personalidades não alinhadas com o regime. Dados do governo indicam que existem oito suspeitos a monte há mais de uma década, e 44 implicados em casos de desvio de fundos, cada um deles por dezenas de milhões de ienes. Desde julho do ano passado foram investigados perto de 100 mil processos