O secretário-geral das Nações Unidas deixou um apelo urgente à calma e à moderação no país, condenando ainda todas as tentativas de derrubar governos eleitos pela força militar. políticos e militares devem «abster-se de atos de vingança»
O secretário-geral das Nações Unidas deixou um apelo urgente à calma e à moderação no país, condenando ainda todas as tentativas de derrubar governos eleitos pela força militar. políticos e militares devem «abster-se de atos de vingança»Ban Ki-moon apelou quinta-feira, 14 de maio, aos líderes políticos e de segurança do Burundi para rejeitarem clara e abertamente o uso da violência, absterem-se de atos de vingança e conterem os seus militantes. O secretário-geral da ONU está seriamente preocupado com a evolução no Burundi desde o anúncio da recandidatura do Presidente [Pierre] Nkurunziza, e, especialmente, no rescaldo da declaração de um golpe de Estado no dia 13 de maio, segundo um comunicado divulgado pelo porta-voz de Ban Ki-moon, em Nova Iorque (EUa). O gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de assuntos Humanitários (OCHa) tinha anunciado que um golpe de Estado teria alegadamente ocorrido na capital burundesa, Bujumbura, depois de Nkurunziza ter partido para a Cimeira da Comunidade do Leste de África, que se destinava a tentar resolver a crise aberta no país. Protestos populares irromperam depois do Conselho Nacional para a Defesa da Democracia – Forças para a Defesa da Democracia (CNDD-FDD), o partido governamental, ter nomeado a 26 de abril Pierre Nkurunziza como seu candidato presidencial a um terceiro mandato. a violência já levou milhares de pessoas a fugirem para países vizinhos, segundo a ONU.