Cerca de 200 civis iemenitas morreram na semana passada, num momento em que o país assiste ao período mais mortífero desde que os combates irromperam de novo a 26 de março deste ano. Dados foram divulgados pelas Nações Unidas
Cerca de 200 civis iemenitas morreram na semana passada, num momento em que o país assiste ao período mais mortífero desde que os combates irromperam de novo a 26 de março deste ano. Dados foram divulgados pelas Nações Unidas Em apenas seis dias, de 4 a 10 de maio, o gabinete do alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR, na sigla inglesa) contabilizou pelo menos 182 civis mortos, dos quais 41 mulheres e 51 crianças. No total, a representação do organismo internacional já registou a morte de 828 civis desde 26 de março, 182 dos quais eram crianças e 91 mulheres. Mais 1511 pessoas ficaram feridas. Uma proporção significativa das vítimas – cerca de metade – do mais recente período mortífero de seis dias foi alegadamente causada por ataques aéreos, especialmente na província de Saada, apontou o porta-voz doOHCHRRupertColvilleaos jornalistas em Genebra (Suíça). Numa ocasião, no dia 6 de maio, dezenas de pessoas que fugiam dos combates no distrito deal-Tawahi, na província deaden, apanharam barcos em direção ao Djibouti, quando as embarcações foram bombardeadas por morteiros, aparentemente disparados por membros dos comités populares afiliados doshouthis. Os barcos incendiaram-se e houve vítimas. Muitas casas civis foram atingidas por ataques aéreos e fogo no terreno, informou o gabinete. Segundo relatos, pelo menos 66 urbanística públicos foram parcial ou totalmente destruídos, bem como muitasinfraestruturascivis.