Peritos independentes que avaliaram a resposta da Organização Mundial de Saúde ao surto afirmaram que «neste momento» o organismo «não tem a capacidade operacional ou cultural para responder de forma plena a uma emergência de saúde pública»

Peritos independentes que avaliaram a resposta da Organização Mundial de Saúde ao surto afirmaram que «neste momento» o organismo «não tem a capacidade operacional ou cultural para responder de forma plena a uma emergência de saúde pública»
O grupo de avaliação da resposta de emergência da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu investimentos aos seus membros para tornar o organismo apto em situações de crise como o surto de Ébola na África ocidental. agora é o momento político e histórico para os líderes mundiais darem à OMS uma nova importância e capacitá-la para responder [no campo da] saúde global, sublinhou o primeiro relatório do painel de avaliação, encomendado pela diretora-geral da OMS, Margaret Chan, e divulgado segunda-feira, 11 de maio, junto dos Estados membros. Uma OMS reforçada e bem financiada pode apoiar todos os países que se preparam para enfrentar os desafios da crescente interdependência global e de uma vulnerabilidade partilhada, apontou o relatório. Em resposta, a [OMS] necessita de tomar medidas sérias para conquistar este papel de liderança em relação a surtos e na resposta a emergências e para recuperar a confiança da comunidade internacional. O painel de avaliação, constituído por peritos independentes, apresentará o seu relatório final depois de visitar e consultar os países mais afetados, nomeadamente a Guiné-Conacri, a Libéria e a Serra Leoa. Junho de 2015 é a data definida para a apresentação dessa versão final.