as primeiras respostas enviadas pelas Conferências Episcopais à consulta promovida pela Vaticano revelam posições diferentes em relação aos temas mais polémicos
as primeiras respostas enviadas pelas Conferências Episcopais à consulta promovida pela Vaticano revelam posições diferentes em relação aos temas mais polémicos a Secretaria de Estado da Santa Sé já está a estudar as respostas ao inquérito promovido em todo o mundo, para a preparação do próximo Sínodo dos Bispos sobre a Família, emoutubro, e os primeiros resultados fazem prever algumas resistências à mudança, sobretudo nos temas mais polémicos: a permissão da comunhão a divorciados e o acolhimento de homossexuais. Os episcopados mais resistentes a mudanças nestes campos, segundo a agência ansa, são o dos Estados Unidos da américa, muitos da África e alguns do leste europeu, sobretudo por causa do risco de colocar em discussão o dogma da indissolubilidade do matrimónio. Os bispos africanos estão preocupados ainda com o facto da abertura da comunhão aos recasados poder incentivar, ou até oficializar, a prática da poligamia. Fontes do Vaticano, citadas pela ansa, referem que do Sínodo deve emergir uma tomada de posição que reitere a indissolubilidade do matrimónio. Mas, sem ceder na questão doutrinária, o Papa tentará levar o episcopado a consentir, em determinados casos e após um percurso de penitência e reconciliação, a readmissão aos sacramentos.