a assembleia Municipal de Chicago aprovou oficialmente legislação que constitui um marco porque irá permitir reparações aos homens e às mulheres que foram torturados sob as ordens do ex-comandante da polícia desta cidade americana, Jon Burge
a assembleia Municipal de Chicago aprovou oficialmente legislação que constitui um marco porque irá permitir reparações aos homens e às mulheres que foram torturados sob as ordens do ex-comandante da polícia desta cidade americana, Jon Burge Sob o comando de Jon Burge, pelo menos 100 pessoas de cor foram torturadas pela polícia de Chicago: espancadas, eletrocutadas, sufocadas e submetidas a execuções simuladas. Os agentes e detetives (todos eles brancos) atiravam muitas vezes insultos racistas contra os homens que estavam a maltratar. Segundo a amnistia Internacional, a votação de quarta-feita surge 43 anos depois de Burge ter torturado o primeiro preso conhecido. Depois de décadas de luta, os sobreviventes da tortura vão finalmente ver a reabilitação, compensação e restituição de que necessitam para iniciar uma cura, notou a amnistia, num comunicado sobre o caso. Para a organização de defesa dos direitos humanos, estas reparações vão garantir que os cidadãos de Chicago nunca esqueçam o passado e que a memória partilhada [destes casos] vai ajudar a iluminar um caminho a seguir para os sobreviventes de abusos policiais. De acordo com a amnistia Internacional, este caso chegou a este desfecho, na sequência de protestos por todo o país, exigindo a responsabilização da polícia, depois de várias mortes atribuídas a agentes policiais, por uso excessivo ou desproporcionado de força. Esta vitória é um passo importante na luta da nação [americana] para corrigir uma história de discriminação racial e de outros abusos na aplicação da lei, concluiu a aI.