Embora muitas famílias manifestem o desejo de adotar crianças nepalesas, depois do sismo que atingiu o país, os responsáveis do Fundo das Nações Unidas para a Infância consideram que este é o «pior momento» para retirar menores do Nepal
Embora muitas famílias manifestem o desejo de adotar crianças nepalesas, depois do sismo que atingiu o país, os responsáveis do Fundo das Nações Unidas para a Infância consideram que este é o «pior momento» para retirar menores do Nepal a coordenadora de programas do Comité Espanhol do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Blanca Carazo, considera que este é o pior momento para retirar crianças do Nepal, apesar de muitos cidadãos de vários países terem expressado o desejo de adotá-los após o tremor de terra, que deixou mais de 7. 000 vítimas mortais. Em circunstâncias como as que se vivem no país, o normal é que se suspendam todos os processos de adoção, perante a dificuldade em fazer um seguimento e garantir que se cumprem todas as condições de segurança para o menor, explica a responsável, em declarações à Europa Press. Pelo menos é o que está estabelecido no Convénio de Haia, de 1993, relativo à Proteção da Criança e à Cooperação em matéria de adoção Internacional. O acordo procura garantir que as adoções internacionais têm em conta o superior interesse do menor e o respeito pelos seus direitos fundamentais, e visa prevenir a subtração, venda ou tráfico de crianças. Por outro lado, realça Blanca Carazo, neste tipo de situações há crianças que se pensa estarem sozinhas, mas na realidade estão a ser procuradas pela família. Há que zelar sempre pelo superior interesse do menor, mesmo que às vezes custe a entender. E o melhor é que esteja o mais próximo possível da família, do seu povo, da sua cultura e do seu ambiente, acrescenta a dirigente da UNICEF.