a capital do país, Bujumbura, tem vivido dias de violência pré-eleitoral, depois do atual Presidente Pierre Nkurunziza ter sido nomeado pelo seu partido como candidato às próximas eleições presidenciais, segundo o braço humanitário das Nações Unidas
a capital do país, Bujumbura, tem vivido dias de violência pré-eleitoral, depois do atual Presidente Pierre Nkurunziza ter sido nomeado pelo seu partido como candidato às próximas eleições presidenciais, segundo o braço humanitário das Nações UnidasO partido no poder, o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia – Forças para a Defesa da Democracia (CNDD-FDD), nomeou Pierre Nkurunziza, o atual Presidente do Burundi, como recandidato e desde esse dia vive-se uma grande agitação civil na capital do país, Bujumbura.

Num relatório do gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de assuntos Humanitários (OCHa), o enviado especial do secretário-geral da ONU para a região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, que se tem reunido com representantes do Governo do Burundi para os exortar a garantir segurança e a liberdade de expressão e a criar espaço para o diálogo.

até à data, já se registaram sete mortos, incluindo dois polícias. Segundo o OCHa, fora da capital a situação manteve-se relativamente calma, embora muitas lojas e escolas permaneçam fechadas.

Os mais recentes desenvolvimentos passaram pela repressão de formas de comunicação: redes sociais como o Twitter, o Facebook, o Whatsapp ou o Viber foram bloqueadas pelas autoridades, e a emissão da Rádio Pública africaine.

Os agentes humanitários estão preocupados com o silenciamento dos média e das comunicações, por poderem servir para alimentar boatos e aumentar um nível já elevado de ansiedade entre a população.