O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou o seu profundo pesar pelas execuções levadas a cabo na Indonésia, apesar dos inúmeros apelos no país e no estrangeiro para uma prorrogação de uma sentença
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expressou o seu profundo pesar pelas execuções levadas a cabo na Indonésia, apesar dos inúmeros apelos no país e no estrangeiro para uma prorrogação de uma sentença a pena de morte não tem lugar no século XXI. Foi com esta convicção que Ban Ki-moon, num comunicado divulgado quarta-feira, 29 de abril, pelo seu porta-voz em Nova Iorque, exortou novamente o Governo de Jacarta a exercer a sua autoridade e a comutar todas as penas de morte. Para o secretário-geral da ONU, uma larga maioria da comunidade internacional partilha da sua convicção, demonstrada ao máximo numa votação na assembleia Geral da ONU em dezembro de 2014, quando 117 estados votaram a favor de uma moratória no uso da pena de morte. as sentenças por tráfico de droga de oito pessoas foram concretizadas, dia 29, apesar do apelo de Ban Ki-moon no sábado passado para que a Indonésia se abstivesse de executar os condenados. Num comunicado divulgado nesse dia, Ki-moon lembrou que perante a lei internacional, se a pena de morte for para ser usada, só o deve ser para os crimes mais graves, nomeadamente os que envolvem morte intencional e apenas com as garantias adequadas.