Conselho Mundial de Igrejas uniu-se à iniciativa de mais de 30 líderes das principais religiões e chefes de organizações religiosas internacionais para combater a pobreza extrema
Conselho Mundial de Igrejas uniu-se à iniciativa de mais de 30 líderes das principais religiões e chefes de organizações religiosas internacionais para combater a pobreza extrema Pela primeira vez na história da humanidade, temos tanto a capacidade como a consciência da nossa responsabilidade moral de fazer o que seja necessário para que ninguém viva na pobreza extrema, afirmam os membros do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), numa declaração em que anunciam o apoio ao projeto inter-religoso de acabar com a pobreza extrema até 2030. No documento, intitulado Colocar fim à pobreza extrema: um imperativo moral e espiritual, os responsáveis do CMI assinalam os progressos alcançados nos últimos 25 anos, em que mais de um bilião de pessoas foi tirado da pobreza, e manifestam-se disponíveis para conquistar um maior apoio e ação na comunidade de fé em todo o mundo e em todos os setores, para colocar fim à pobreza extrema. Dentro da comunidade religiosa, abraçamos esse imperativo moral, pois compartilhamos a crença de que a prova moral da nossa sociedade está dada pela situação na qual se encontram os mais frágeis e os mais vulneráveis. Os textos sagrados também nos instam a combater a injustiça e a melhorar a condição dos mais pobres dentro do nosso âmbito, refere a declaração, citada pela agência adital. Para David Beckmann, presidente da organização Pão para o Mundo, agora que ficou claro que é factível colocar fim à pobreza extrema, as comunidades de fé estão a fazer um esforço por reforçar o trabalho de sensibilização, para dar forma a um movimento capaz de traduzir essa possibilidade em compromisso político. Os progressos sem precedentes que o mundo está a alcançar na luta contra a fome e a pobreza são uma manifestação do amor do nosso Deus no mundo contemporâneo, e Deus está pedindo a todos que juntemos as forças.