Diplomata marroquino pediu a demissão de conselheiro especial numa altura em que a coligação liderada pela arábia Saudita intensificou os bombardeamentos e as Nações Unidas impuseram um embargo de armas às milícias
Diplomata marroquino pediu a demissão de conselheiro especial numa altura em que a coligação liderada pela arábia Saudita intensificou os bombardeamentos e as Nações Unidas impuseram um embargo de armas às milícias O enviado especial das Nações Unidas para o Iémen, Jamal Benomar, comunicou a sua vontade de deixar o cargo, que ocupava desde 2012, informou esta quinta-feira, 16 de abril, um responsável da ONU, em declarações às agências internacionais. O pedido de demissão surge num momento em que a coligação liderada pela arábia Saudita bombardeia posições dos rebeldes xiitas huthis há mais de três semanas. Na terça-feira, 14, o Conselho de Segurança das Nações Unidas tinha aprovado uma resolução a impor um embargo de armas às milícias xiitas e a exigir a retirada imediata dos territórios que conquistaram. as sanções preveem também o congelamento dos bens e a proibição de viajar para o chefe das milícias abdel Malek al-Huthi e para ahmed ali abdallah Saleh, o filho mais velho do ex-presidente iemenita ali abdallah Saleh, apoiante dos xiitas. Elaborado pelos países do Golfo e patrocinado pela Jordânia, o documento aprovado por 14 dos 15 países membros, pede ainda a todas as partes envolvidas no conflito para negociarem o mais breve possível o fim rápido das hostilidades, mas não impõe à coligação árabe que combate os huthis, apoiados pelo Irão, que suspenda os ataques aéreos.