amnistia Internacional pede aos líderes que participam na VII Cimeira das américas, no Panamá, que abordem os problemas relacionados com os direitos humanos nos seus países
amnistia Internacional pede aos líderes que participam na VII Cimeira das américas, no Panamá, que abordem os problemas relacionados com os direitos humanos nos seus paísesaproveitando a realização da VII Cimeira das américas que se inicia esta sexta-feira, 10 de abril, no Panamá, a amnistia Internacional (aI) enviou uma carta aberta aos 35 líderes participantes, pedindo-lhes que abordem os problemas relacionados com os direitos humanos nos seus países. No documento, os ativistas referem que os direitos dos cidadãos têm sido pisados repetidamente na região. as profundas desigualdades sociais e económicas, a violência perpetrada por redes criminosas e forças de segurança, assim como a constante repressão de ativistas defensores de direitos humanos continuam a ser um flagelo nas américas, afirmam os responsáveis da aI, sublinhando que enquanto os líderes se encontram em enclaves de luxo do Panamá, os cidadãos comuns sofrem ao longo de toda a região. Para Erika Guevara-Rosas, diretora da aI para as américas, a cimeira constitui uma oportunidade para endireitar as disparidades e chegar a compromissos concretos que permitam promover políticas dirigidas ao desenvolvimento. Em 2014, a organização documentou situações em que as forças de segurança violaram leis internacionais no Brasil, Canadá, Chile, Equador, Guatemala, Haiti, México, Perú, Estados Unidos e Venezuela. Na carta, citada pela agência Lusa, a aI destaca ainda a necessidade de se abordar a situação dos imigrantes na américa Central, em particular a dos menores de idade, os desafios dos indígenas, em risco de perder as suas terras, assim como a repressão de comunidades marginalizadas e ativistas defensores dos direitos humanos.