Os casos de alergia nas escolas de São Tomé e Príncipe não representam qualquer perigo para a saúde pública. Sintomas podem estar relacionados com «aspetos comportamentais»
Os casos de alergia nas escolas de São Tomé e Príncipe não representam qualquer perigo para a saúde pública. Sintomas podem estar relacionados com «aspetos comportamentais» a conclusão é do dermatologista português e especialista em doenças tropicais, Jorge Torgal, que está naquele país lusófono para ajudar a encontrar uma solução para o surto de alergia que em pouco mais de uma semana afetou mais de 500 alunos de diversas escolas. ainda não são conhecidas as causas deste surto que atingiu sobretudo raparigas, disse à RDP/África Jorge Torgal que admite, embora não especificando, que estas situações poderão estar relacionadas com aspetos comportamentais dentro da escola. O médico português diz que é importante tranquilizar as populações e assegura que não foi encontrada qualquer bactéria ou substância tóxica que tenha provocado as alergias. Jorge Torgal incidiu a sua investigação sobretudo na Escola Patrice Lumumba, na capital do país, onde inspecionou as salas e observou os estudantes que revelaram os primeiros sintomas. Em entrevista à agência Lusa, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, classificou o surto como uma questão delicada que pode estar relacionada com crenças locais e não passar de histeria em massa. Temos tido alguns fenómenos aqui, há algumas crenças locais que levam a muitas emoções e não é uma questão fácil de gerir, referiu o governante.