Reunido de emergência, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou a tomada de parte do país pela Milícia xiita Houthi e legitimou o apoio ao Presidente abd-Rabbu Mansour Hadi
Reunido de emergência, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou a tomada de parte do país pela Milícia xiita Houthi e legitimou o apoio ao Presidente abd-Rabbu Mansour Hadi O conselheiro especial do secretário-geral da ONU alertou este domingo, 22 de março, para uma possível guerra prolongada no Iémen, caso não se altere a situação de conflitoatual. Num discurso por videoconferência para os participantes na reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas,JamalBenomardisse estar a trabalhar com as partes em confronto para evitar uma guerra civil, mas sob condições de segurança muito precárias. Os representantes dos 15 Estados-membros condenaram a milícia xiitaHouthipela tomada de uma parte do Iémen e das suas instituições nacionais e declararam reconhecer a legitimidade do presidente iemenitaabd-RabbuMansourHadi. Nesse sentido, deixaram um pedido expresso para que os xiitas se retirem das instituições governamentais. De acordo comBenomar, osHouthistomaram o aeroporto e várias partes da cidade central deTaiz,no domingo. No dia anterior tinham morrido cerca de 140 pessoas em atentados suicidas contra duas mesquitas emSanaa,usadas habitualmente porHouthis. Os ataques foram reivindicados peloauto-proclamadoEstado Islâmico. No comunicado divulgado pela Rádio ONU, o Conselho de Segurança condena as ações unilaterais levadas a cabo pelosHouthis, por considerar que estas minam o processo de transição política, além de colocarem em risco a segurança, a estabilidade, a soberania e a unidade do país.